sexta-feira, 25 de julho de 2008

Give me what I want and I'll go away

A maioria as pessoas que conheço gosta de ler os livros antes de visualizar os respectivos filmes. Comigo acontece precisamente o contrário. Gosto de ver um filme e estar a pensar como terá sido escrito o seu livro e o seu guião e depois, se valer a pena, pegar no livro e ler. Foi assim o Mundo Perdido: Jurassic Park II, foi assim com A Barreira Invisível e está a ser assim com a Tempestade do Século.

Com o Mundo Perdido, cujo título original é "The Lost World: Jurassic Park II", apanhei uma desilusão, já que o livro em que se baseia é demasiado denso e rebuscado quando comparado com o filme. O livro tem o mesmo nome do filme e foi escrito por Michael Crichton que já havia escrito o primeiro Jurassic Park.

No segundo caso, A Barreira Invisível, a reacção foi precisamente a oposta. Se adorei o filme, amei completamente o livro.
O filme baseia-se no livro de James Jones, Os Sãos e Os Loucos, e penso que é justo que se diga que o filme e o livro se complementa. Devo admitir que vi o filme algumas 20 vezes (sim sou completamente doente) e só depois de ler o livro fui capaz de perceber algumas situações, uma vez que o livro tem muito mais conteúdo que o filme (como é natural).

Actualmente encontro-me a ler A Tempestade do Século de Stephen King, na sua liguna original. É fascinante. A própria introdução é uma delícia para um amante da escrita para TV e Cinema (amante e não mais que isso, porque neste país não há apoios para nada), explicando de forma sucinta as peripécias que um argumentista vai passando no processo de criação de um guião.
O resultado final é uma mini-série de 3 episódios absolutamente deliciosos.
O livro não se apresenta sob a forma de romance mas sim sob a forma de guião para TV com toda a formatação o que é, para mim, uma ferramenta de estudo espetacular. O próprio Stephen King justifica esta opção da seguinte maneira: "The Idea always dictates the form.". E está muito bem justificado se querem que vos diga...
À imagem do que fiz nos parágrafos anteriores, não vos vou contar a história, pois aconselho que tratem sim é de ver os filmes, mas posso adiantar que a história é bastante interessante, as personagens são muito bem aproveitadas e o Andre Linoge é o meu vilão favorito na história do cinema (ou dos filmes que vi...). Quem dá corpo à personagem é o actor Colm Feore que entrou ainda em filmes como Pear Harbor, The Sum of All Fears, Chicago, The Exorcism of Emily Rose entre muitos outros sendo o seu mais recente projecto a série Guns.


Andre Linoge

Já me alonguei demais nesta minha exposição de temática desinteressante, deixo-vos então com o trailler da Tempestade do Século. Tentem vêr esta obra. É muito boa.


Pah vocês podem-me dizer: "Ah mas este Linoge é um bocado doente...."

Nesse caso... Passam a ser 2....

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