Passaram mais de 3 meses desde que escrevi alguma coisa neste blog.
Como o mundo não acabou, acabei por perceber o impacto insignificante que eu tenho em todo o ecosistema.
Ainda assim cada dia que passou pesou-me no coração o facto de não poder cá passar, fosse qual fosse a razão, para deixar um textinho daqueles que me lavam a alma e que são dirigidos a ninguém mas digitados para toda a gente.
O que mudou neste periodo?
Nada.
Continuo a ser Straight Edge.
Continuo a ser formador.
Continuo a ser freelancer.
Continuo a correr.
Continuo a ter amigos bons e fracos. Mais bons do que fracos, felizmente.
Apenas estou mais careca e mais viajado.
Voltei a visitar a Tunisia entretanto, esse país maravilhoso em tantos aspectos onde sei que seria feliz com tão pouco.
Visitei também a Noruega, um país igualmente maravilhoso mas por aspectos completamente diferentes.
Antes das viagens perguntava-me qual seria mais parecido com Portugal. A resposta é óbvia: a Tunisia. Porquê? Ora porque comparar Portugal com a Noruega é um exercício penoso para qualquer português que tenha uma réstia de orgulho no seu país e, por isso, eu não me vou atrever a fazê-lo.
No caso da comparação com a Tunísia é diferente: o desemprego reina, o povo é pobre (em mais aspectos do que somente o financeiro), o governo é essencialmente corrupto e o povo não está ao seu lado... Enfim. Os paralelismos continuam.
Mas nem tudo é negativo. Tal como nós, eles também têm uma história rica, uma cultura que dá gosto conhecer, boa gastronomia e há sempre algo magnifico para ver onde quer que se vá.
Ah... E lá também há Camelos, tal como aqui.