quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A melhor descrição da Rihanna

Ontem ouvi uma música na rádio que é a mais perfeita descrião da Rihanna de sempre.
O refrão é assim:
She can't sing
She can't dance
But who cares
She walks like Rihanna

Estava a falar de alguém que não sabe cantar, nem dançar, mas que caminha como a Rihanna.
Isto foi a ignição que pôs em funcionamento o meu pobre cérebro. Pois uma mulher que não sabe dançar, não sabe cantar mas que caminha como a Rihanna pode muito bem ser ela própria! Pois aquilo que ela faz, cantar não é de certeza...

Quem quer ser milionário?!

Depois de ver a cara da Manuela Moura Guedes na publicidade feita ao Quem Quer Ser Milionário da RTP, tomei uma decisão muito importante na minha vida que passo a anunciar:

Eu não quero ser milinário!!

O dinheiro não é tudo na vida e, decididamente, dinheiro nenhum no Universo compensa o risco de estar tão próximo daquela boca...


terça-feira, 17 de setembro de 2013

As coisas que passam por nós em tanto tempo de ausência

Passaram mais de 3 meses desde que escrevi alguma coisa neste blog.
Como o mundo não acabou, acabei por perceber o impacto insignificante que eu tenho em todo o ecosistema.
Ainda assim cada dia que passou pesou-me no coração o facto de não poder cá passar, fosse qual fosse a razão, para deixar um textinho daqueles que me lavam a alma e que são dirigidos a ninguém mas digitados para toda a gente.
O que mudou neste periodo?
Nada.
Continuo a ser Straight Edge.
Continuo a ser formador.
Continuo a ser freelancer.
Continuo a correr.
Continuo a ter amigos bons e fracos. Mais bons do que fracos, felizmente.
Apenas estou mais careca e mais viajado.
Voltei a visitar a Tunisia entretanto, esse país maravilhoso em tantos aspectos onde sei que seria feliz com tão pouco.
Visitei também a Noruega, um país igualmente maravilhoso mas por aspectos completamente diferentes.
Antes das viagens perguntava-me qual seria mais parecido com Portugal. A resposta é óbvia: a Tunisia. Porquê? Ora porque comparar Portugal com a Noruega é um exercício penoso para qualquer português que tenha uma réstia de orgulho no seu país e, por isso, eu não me vou atrever a fazê-lo.
No caso da comparação com a Tunísia é diferente: o desemprego reina, o povo é pobre (em mais aspectos do que somente o financeiro), o governo é essencialmente corrupto e o povo não está ao seu lado... Enfim. Os paralelismos continuam.
Mas nem tudo é negativo. Tal como nós, eles também têm uma história rica, uma cultura que dá gosto conhecer, boa gastronomia e há sempre algo magnifico para ver onde quer que se vá.
Ah... E lá também há Camelos, tal como aqui.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Insidious

Insidous é um filme realizado em 2010 por James Wan ( Saw & Dead Silence) e algo que estava à espera de ver já há algum tempo.
Ver este filme provocou-me um misto de sentimentos. Primeiro pareceu-me que seria apenas mais um filme sobre a família que se muda para uma nova casa, fora da sua zona de conforto, e acaba por descobrir, passados alguns dias, que a casa está assombrada. Tudo ao estilo de Amytiville e dos "n" filmes do género que existem.
No entanto, a trama guarda algumas surpresas agradáveis que levam o filme para um desenvolvimento bem diferente do tradicional fime da "casa assombrada" já mais do que batido e onde já pouco há para explorar.
Assim, um filme que inicialmente me pareceu monótono, transforma-se em algo diferente e inovador no género em que se insere não só em termos de conceito mas também em termos da linguagem visual adoptada.
O elenco, sem grandes estrelas conceituadas (como é normal neste tipo de filmes), tem na prestação do casal que é o centro da acção (Patrick Wilson e Rose Byrne) a principal força.
Fica o trailer


Este ano, a 13 de Setembro (sexta-feira), chegará aos cinemas americanos a sequela de Insidious. Basta esperar que seja pelo menos tão bom como o primeiro.
Esta sequela é bem precisa para dar seguimento a história do primeiro filme. Porquê? Se eu dissesse seria um spoiler GIGANTE... E aqui não há spoilers. Vejam o filme que vale a pena.

PS: Já está disponível o trailer do Insidious 2, mas o próprio trailer contém spoilers do primeiro filme. Se não viram o primeiro e não querem ficar já a saber parte da história, não vejam o trailer do segundo.

Chained




"If you are a junkyard dog, you assume that that's what life is: chained up, barking all day." - Bruce Robinson

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O video enquanto linguagem

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É um facto consumado para a maioria das pessoas comuns que o video, nomeadamente no cinema, é uma arte com um estética e uma linguagem muito próprias.
Vejamos um exemplo em que este facto é evidente e que contribiu, desde o início, para afirmar o video/cinema como linguagem:
Quando filmou a “Entrée d’un Train en Gare de La Ciotat” (A Chegada do Comboio) ou “La Sortie des Usines” (A Saída da Fábrica), Lumière não tinha intenção a consciência de estar a criar uma obra de arte, mas sim a intenção de captar a realidade tal e qual ela é. No entanto o que acontece é que a câmara cria algo mais do que uma mera cópia da realidade: conta uma história e fá-lo usando uma linguagem própria composta por imagens e pela forma como estas são captadas.
Assim, o cinema passou de um mero espectáculo filmado ou reprodução do real para uma linguagem. Um processo de conduzir uma narrativa e de transmitir ideias. Isto deve-se ao aperfeiçoamento de diversos processos de trabalho relacionados com o filme, nomeadamente a montagem.
Esta linguagem tem a virtude de possuir vários estilos que variam em função do realizador (o contador da história visual) e também, nos dias de hoje, da própria tecnologia implementada. Para além disso, o que distingue o cinema de outros meios de expressão cultural é precisamente o facto já mencionado da sua linguagem advir da reprodução fotográfica da realidade. Desta forma são os próprios actores (personagens de ficção ou não) que apelam aos sentidos e à imaginação do público alvo, havendo sempre o cuidado de manter em comum o significante (a representação) e o significado (informação ou conceito a representar).