sexta-feira, 9 de novembro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Diário de uma viagem a Cabo Verde - Dia II
quarta-feira, 26 de Setembro de 2012
Santa Maria, Sal, Cabo Verde
Hoje foi dia de visita á ilha. Um dia cheio de coisas para ver, lugares para conhecer e calor para aguentar.
Saídos do hotel, cedo, dirigimo-nos com o guia Ademir e o condutor Ademirson (!) á primeira paragem, a baía da Mordeira com vista para ao Monte Leão que tem o aspecto de um leão deitado (com muita imaginação). No mesmo sítio, a 5/10 mentros do mar, está um aldeamento de luxo em que um casarão de 2 quartos, sala, cozinha e jardim que daria para fazer outra casa, vale 60 mil euros, com tendência para baixar devido á crise... É uma fortuna para os locais, mas a minha casa não é tão boa e custou bem mais do dobro.
Dalí fomos para as salinas. A principal atracção turística de onde se sai, dizem, 10 anos mais novo.
As salinas foram a principal fonte de riqueza da ilha. Foram vendidas pelos portugueses a um italiano antes da independência. Hoje em dia as salinas pertencem ainda aos italianos, razão pela qual se paga 5 euros para estar 15 minutos s chapinhar na água salgada e aquecida pelo vulcão que fica por baixo. No fim, uma banhoca de água gelada, custa mais 1 euro... Para ver se se tira a Itália da crise.
Paragem seguinte Espargos, onde deu para sentir um bocadinho o pulso á vida real da ilha que realmente é uma mudança abaixo do ritmo de vida tradicional alentejano. Pouca gente na rua, muita calma, pouco stress... Com o salário mínimo português quase ao nível do salário médio cabo verdeano, quase que pondero vir viver aqui. Não fosse o preço das coisas ser absolutamente estúpido, devido á ilha ser essencialmente turística.
Deixamos Espargos para ir á Buracona. Aqui veríamos o famoso olho azul mas, tragédia das tragédias, não havia sol e o efeito não teve lugar. Pena. Ainda assim deu para ver os locais em acrobacias para as piscinas naturais e perceber a beleza daquele sítio, que fica na Terra Boa, o único local da ilha onde a terra é fértil e, para onde as pessoas vão trabalhar as terras (que pertencem ao Estado) na época das chuvas (em que chove 9 a 10 dias por ano).
Seguimos para Palmeira, localidade costeira que vive da pesca e do artesanato que vende aos turistas. E foi precisamente para isso que lá fomos: ver o pequeno porto e o peixe a ser trabalhado e vendido e para comprar artesanato e produtos locais.
As coisas aqui são (para mim) surpreendentemente caras. Isto é, as coisas não têm um preço baixo como seria de esperar dado o país ser pobre. Os preços são exactamente o que seriam se eu comprasse um produto idêntico em Portugal. Por exemplo: uma garrafa do Groghe, bebida tradicional da ilha, rondava naquela lojas os 15€, que foi sensivelmente o mesmo que paguei no ano passado em Menorca pelo mesmo tipo de produto. Lembro-me de, na Tunísia, ter visto bebidas típicas locais a valerem metade disso e talvez ainda menos.
No entanto, esta loja onde nos levou o guia pareceu-me ter preços demasiado altos, uma vez que, mais á tarde, fomos a uma outra loja de artesananto noutra cidade, e os produtos, embora fossem diferentes, eram bem mais baratos.
Quanto ao peixe, é tirado dos barcos e preparado ali mesmo em cima do cimento da escadaria, como mandam as regras, enquanto os putos brincam á sua volta e os mais adolescentes jogam matrecos no café mesmo em frente. Segundo o guia Ademir, 4 cavalas ficam a menos de 1 euro se forem compradas directamente ali. O peixe é vendido á unidade e não ao kg.
Seguiu-se o almoço em Espargos, no restaurante O Sonho, que fica a meio de uma longa estrada de terra batida entre casas em construção. Espargos tem muitas dessas casas e, espantem-se (ou não), tem também lojas de chineses.
Existiam 3 possibilidades: a tradicional Cachupa, peixe frito ou frango frito. Eu pus de lado a coragem e afastei a Cachupa á partida. Peixe já se sabe que nem pensar! Portanto embarquei no frango frito, como um homem! Eu adoro frango e este frango frito foi o melhor frango frito que comi, pois para além de muito bem temperado, estava no ponto: nem muito esturricado, nem cru por dentro.
Seguiu-se uma vista panorâmica da ilha desde o monte na cidade de Espargos. A ilha é tão pequena que é possível ver o mar de ambos os lados a partir daquele monte que não terá mais que 300 metros de altitude.
Daí deu-se o regresso a Santa Maria, com a visita ao pontão e a uma outra loja de artesanato, esta já com atelier
No pontão acumulavam-se os turistas, os pescadores e os miúdos locais que brincavam no mar, nus, alguns deles. Aos nus, um casal de turistas portugueses, distribuíram cuecas que eles guardaram, pousadinhas na areia, e voltaram imediatamente ao mar, nus.
Na lojinha de artesanato, localizada frente a uma escola, pudemos ver os artesãos a trabalhar as peças que saiam directamente para a loja. Nesta loja os produtos eram mais baratos, talvez porque Santa Maria está completamente infestado de lojas deste género o que ditará uma baixa nos preços.
De seguida, o hotel. Já iam sendo horinhas porque o sol andou escondido mas o calor esteve lá e de que maneira.
Santa Maria, Sal, Cabo Verde
Hoje foi dia de visita á ilha. Um dia cheio de coisas para ver, lugares para conhecer e calor para aguentar.
Saídos do hotel, cedo, dirigimo-nos com o guia Ademir e o condutor Ademirson (!) á primeira paragem, a baía da Mordeira com vista para ao Monte Leão que tem o aspecto de um leão deitado (com muita imaginação). No mesmo sítio, a 5/10 mentros do mar, está um aldeamento de luxo em que um casarão de 2 quartos, sala, cozinha e jardim que daria para fazer outra casa, vale 60 mil euros, com tendência para baixar devido á crise... É uma fortuna para os locais, mas a minha casa não é tão boa e custou bem mais do dobro.
Dalí fomos para as salinas. A principal atracção turística de onde se sai, dizem, 10 anos mais novo.
As salinas foram a principal fonte de riqueza da ilha. Foram vendidas pelos portugueses a um italiano antes da independência. Hoje em dia as salinas pertencem ainda aos italianos, razão pela qual se paga 5 euros para estar 15 minutos s chapinhar na água salgada e aquecida pelo vulcão que fica por baixo. No fim, uma banhoca de água gelada, custa mais 1 euro... Para ver se se tira a Itália da crise.
Paragem seguinte Espargos, onde deu para sentir um bocadinho o pulso á vida real da ilha que realmente é uma mudança abaixo do ritmo de vida tradicional alentejano. Pouca gente na rua, muita calma, pouco stress... Com o salário mínimo português quase ao nível do salário médio cabo verdeano, quase que pondero vir viver aqui. Não fosse o preço das coisas ser absolutamente estúpido, devido á ilha ser essencialmente turística.
Deixamos Espargos para ir á Buracona. Aqui veríamos o famoso olho azul mas, tragédia das tragédias, não havia sol e o efeito não teve lugar. Pena. Ainda assim deu para ver os locais em acrobacias para as piscinas naturais e perceber a beleza daquele sítio, que fica na Terra Boa, o único local da ilha onde a terra é fértil e, para onde as pessoas vão trabalhar as terras (que pertencem ao Estado) na época das chuvas (em que chove 9 a 10 dias por ano).
Seguimos para Palmeira, localidade costeira que vive da pesca e do artesanato que vende aos turistas. E foi precisamente para isso que lá fomos: ver o pequeno porto e o peixe a ser trabalhado e vendido e para comprar artesanato e produtos locais.
As coisas aqui são (para mim) surpreendentemente caras. Isto é, as coisas não têm um preço baixo como seria de esperar dado o país ser pobre. Os preços são exactamente o que seriam se eu comprasse um produto idêntico em Portugal. Por exemplo: uma garrafa do Groghe, bebida tradicional da ilha, rondava naquela lojas os 15€, que foi sensivelmente o mesmo que paguei no ano passado em Menorca pelo mesmo tipo de produto. Lembro-me de, na Tunísia, ter visto bebidas típicas locais a valerem metade disso e talvez ainda menos.
No entanto, esta loja onde nos levou o guia pareceu-me ter preços demasiado altos, uma vez que, mais á tarde, fomos a uma outra loja de artesananto noutra cidade, e os produtos, embora fossem diferentes, eram bem mais baratos.
Quanto ao peixe, é tirado dos barcos e preparado ali mesmo em cima do cimento da escadaria, como mandam as regras, enquanto os putos brincam á sua volta e os mais adolescentes jogam matrecos no café mesmo em frente. Segundo o guia Ademir, 4 cavalas ficam a menos de 1 euro se forem compradas directamente ali. O peixe é vendido á unidade e não ao kg.
Seguiu-se o almoço em Espargos, no restaurante O Sonho, que fica a meio de uma longa estrada de terra batida entre casas em construção. Espargos tem muitas dessas casas e, espantem-se (ou não), tem também lojas de chineses.
Existiam 3 possibilidades: a tradicional Cachupa, peixe frito ou frango frito. Eu pus de lado a coragem e afastei a Cachupa á partida. Peixe já se sabe que nem pensar! Portanto embarquei no frango frito, como um homem! Eu adoro frango e este frango frito foi o melhor frango frito que comi, pois para além de muito bem temperado, estava no ponto: nem muito esturricado, nem cru por dentro.
Seguiu-se uma vista panorâmica da ilha desde o monte na cidade de Espargos. A ilha é tão pequena que é possível ver o mar de ambos os lados a partir daquele monte que não terá mais que 300 metros de altitude.
Daí deu-se o regresso a Santa Maria, com a visita ao pontão e a uma outra loja de artesanato, esta já com atelier
No pontão acumulavam-se os turistas, os pescadores e os miúdos locais que brincavam no mar, nus, alguns deles. Aos nus, um casal de turistas portugueses, distribuíram cuecas que eles guardaram, pousadinhas na areia, e voltaram imediatamente ao mar, nus.
Na lojinha de artesanato, localizada frente a uma escola, pudemos ver os artesãos a trabalhar as peças que saiam directamente para a loja. Nesta loja os produtos eram mais baratos, talvez porque Santa Maria está completamente infestado de lojas deste género o que ditará uma baixa nos preços.
De seguida, o hotel. Já iam sendo horinhas porque o sol andou escondido mas o calor esteve lá e de que maneira.
Diário de uma viagem a Cabo Verde - Dia I
terça-feira, 25 de Setembro de 2012
Santa Maria, Sal, Cabo Verde
Depois do descanso merecido e da viagem atribulada com atraso e quase cancelamento de voo, acordamos com mais vontade do que energia para aproveitar as férias em Cabo Verde.
Primeira paragem foi conhecer a representante da agência, Sharmilla, que mostrou todas as coisas interessantes (ou não) que há a fazer nesta ilha.
A seguir, praia. Fintando os sempre inoportunos vendedores de “coisas” que estão no caminho entre o hotel e a praia, chegamos a uma espécie de berçário para tartarugas onde está uma das iniciativas ecológicas do Riu, que apoia desta forma a preservação da espécie de tartarugas marinhas.
De tarde, apresentamo-nos à piscina do hotel, que se faz acompanhar de um bar a que se acede sem ter que sair da piscina, o que para aquela malta das ilhas britânicas é o céu... Depois é vê-los a cambalear a tentar sair da piscina, ao mesmo tempo que esta se enche de copos de plástico e palhinhas a boiar...
Á noite, a música, a animação, o sono, o costume.
Santa Maria, Sal, Cabo Verde
Depois do descanso merecido e da viagem atribulada com atraso e quase cancelamento de voo, acordamos com mais vontade do que energia para aproveitar as férias em Cabo Verde.
Primeira paragem foi conhecer a representante da agência, Sharmilla, que mostrou todas as coisas interessantes (ou não) que há a fazer nesta ilha.
A seguir, praia. Fintando os sempre inoportunos vendedores de “coisas” que estão no caminho entre o hotel e a praia, chegamos a uma espécie de berçário para tartarugas onde está uma das iniciativas ecológicas do Riu, que apoia desta forma a preservação da espécie de tartarugas marinhas.
De tarde, apresentamo-nos à piscina do hotel, que se faz acompanhar de um bar a que se acede sem ter que sair da piscina, o que para aquela malta das ilhas britânicas é o céu... Depois é vê-los a cambalear a tentar sair da piscina, ao mesmo tempo que esta se enche de copos de plástico e palhinhas a boiar...
Á noite, a música, a animação, o sono, o costume.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
As coisas que eu leio, Parte II
"(...)'No one can ever know what we did!'
'No one ever will' I said, sounding far bolder than I felt. Things had already gone wrong, and I was starting to realize that a deed is never like the dream of a deed.
'She won't come back, will she?'
'What?'
'She won't haunt us, will she?' Only he said haint, the kind of coutry talk that had always made Arlette shake her head and roll her eyes. It is only now, eight years later, that I had come to realize how much haint sounds like hate.
'No,' I said.
But I was wrong.
In Stephen King's 1922
'No one ever will' I said, sounding far bolder than I felt. Things had already gone wrong, and I was starting to realize that a deed is never like the dream of a deed.
'She won't come back, will she?'
'What?'
'She won't haunt us, will she?' Only he said haint, the kind of coutry talk that had always made Arlette shake her head and roll her eyes. It is only now, eight years later, that I had come to realize how much haint sounds like hate.
'No,' I said.
But I was wrong.
In Stephen King's 1922
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Efeito CR7
Com o Cristaninho muito triste e muito desiludido com a sua vida profissional, coitadinho, surgiu por aí um surto de coitadinhos de mal com a vida. Entre ontem e hoje cruzei-me com uma grande quantidade de amigos e conhecidos que estão "stressados", "desagradados", "tristes" com a sua situação actual... Mas ninguém mexe o cu para mudar nada.
Eu tenho uma ideia para resolver o vosso problema (e o do Reinaldo também):
Peguem em vocês e morram! Longe!
Depois esperem 3 dias, para verem se ressuscitam (há uns anos um tipo fez isso e teve um enorme sucesso, tanto que hoje há largas centenas de velhinhos vestidos de forma ridicula que vivem no meio do luxo á conta disso).
Caso ressuscitem, parabéns, os vossos problemas acabaram e serão agora adorados por uma legião incontável de... paralímpicos (?!) (tal como o outro)
Caso não ressuscitem, deixem-se estar.
Vocês são isto -> sim, cliquem aqui!
Eu tenho uma ideia para resolver o vosso problema (e o do Reinaldo também):
Peguem em vocês e morram! Longe!
Depois esperem 3 dias, para verem se ressuscitam (há uns anos um tipo fez isso e teve um enorme sucesso, tanto que hoje há largas centenas de velhinhos vestidos de forma ridicula que vivem no meio do luxo á conta disso).
Caso ressuscitem, parabéns, os vossos problemas acabaram e serão agora adorados por uma legião incontável de... paralímpicos (?!) (tal como o outro)
Caso não ressuscitem, deixem-se estar.
Vocês são isto -> sim, cliquem aqui!
terça-feira, 4 de setembro de 2012
As coisas que eu leio, Parte I
"(...) 'Now what is it you want?' I asked after drawing this picture in as much detail as I could manage.
'To stay here with you, Poppa,' he said. Tears were streaming down his cheeks. 'Why does she have to be such a... such a...'
'Go on,' I said. 'The truth is never cursing, Son.'
'Such a bitch!'
'Because most women are,' I said. 'It's an ineradicable part of their natures. The question is what we're going to do about it'"
In Stephen King's 1922
'To stay here with you, Poppa,' he said. Tears were streaming down his cheeks. 'Why does she have to be such a... such a...'
'Go on,' I said. 'The truth is never cursing, Son.'
'Such a bitch!'
'Because most women are,' I said. 'It's an ineradicable part of their natures. The question is what we're going to do about it'"
In Stephen King's 1922
sábado, 2 de junho de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Novos trabalhos
Novas fotografias, depois de um longo interregno. :)
Rostos de Pedra by ~sergiomartins on deviantARTPonto de Impacto by ~sergiomartins on deviantART
I Love You by ~sergiomartins on deviantART
A lagrima caiu by ~sergiomartins on deviantART
A Nossa Casa by ~sergiomartins on deviantART
quarta-feira, 11 de abril de 2012
"Um tiro em Atenas" de Baptista-Bastos
Não é possível ficar indiferente a este texto do Baptista-Bastos no Diário de Notícias.
Fica a transcrição.
Fica a transcrição.
"Era um velho decente, formal e limpo. E havia nele memórias, sofrimento e grandeza. Olhou em volta. Nem a sombra de um remorso nem aquele limite denso e excessivo que a idade costuma expor. Olhou em volta e talvez estivesse a lembrar-se dos vendedores de esponjas de antigamente, que ofereciam o produto na praça da Constituição; ou das tavernas com parreiras, na Plaka, sob as quais comera queijo de cabra e bebera resinato, nos longos dias de calor. E de mulheres com quem dançara, pelas festas perdidas para sempre.
Passara por muitas coisas de infortúnio e por algumas alegrias selvagens e dispersas. Transfigurada de ventos e de silêncios, a cidade fora invadida pelos nazis, envolvendo de medo e atrocidades o chão sagrado dos deuses, dos poetas e dos filósofos.
Atravessara o luto criado pelos coronéis, com a consciência de que a adversidade era fruto da falta de bondade e de compaixão, aparentemente inexplicável. Fora preso por querer ser livre. Conhecera as rudezas do desemprego, e os ténues acenos de uma esperança obstinada. Depois, como se a sociedade precisasse de um mundo de compensações, haviam-lhe reduzido o ordenado, e aumentado tudo o que pertencia aos domínios da sobrevivência estrita. Mais tarde, extorquiram-lhe os subsídios e limitaram-lhe os proventos de uma reforma escassa.
Suportou as gradações da infelicidade, porque aprendera que a infelicidade nunca é lisa, e dispunha sempre de diferentes medidas de circunstância. Chegara, assim, ali: àquele plaino com relvado, de onde se divisava o que desejasse ser divisado. E descobrira, exausto e triste, de que pouquíssimas vezes o tinham deixado ser feliz e livre.
Soltou um grito. Como se quisesse desabafar a dor insuportável que sobre ele tombara, lhe vergara os ombros e lhe ferira o mais secreto da sua fé. As coisas são como são, diziam. Mas ele não queria que as coisas fossem como queriam que elas fossem.
A partir de certa altura, decidira manter uma atitude respeitosa e marginal. Nem mesmo assim obtivera paz e sossego. A verdade é que um homem está sempre ligado ao seu passado. O aparente apaziguamento interior não domesticara a ira, a cólera e a indignação que sentia, sobretudo quando a sua terra deixara de ser a lenda e a história e fora transformada numa litografia imbecil.
Quando gritou, gritou para aqueles que o não ouviam ou não desejavam ouvir. Assaltara-o o medo de ter, num futuro próximo, de esgaravatar nos caixotes de lixo, em busca de comida. E de deixar aos filhos e aos netos o peso de dívidas e a impossibilidade de as pagar. Sentou-se na relva. Ninguém o olhou. Há muito que as pessoas não se cruzavam: trespassavam-se.
Gritou: eles não respeitam nada nem ninguém!
E disparou o revólver na cabeça.
Dimitris Christoulas, 77 anos, reformado, grego. Nosso irmão."
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Wrestlemania 28 (com atraso)
Só acabei de ver a Wrestlemania deste ano ontem.
Fiquei um bocado desiludido com o evento, já que alguns dos confrontos acabaram por não ser tão espectaculares como podiam ter sido. O caso do embate entre Sheamus e Daniel Bryam é chocante e acho que quem teve a ideia de fazer o combate assim devia ser açoitado com um chicote 10000 vezes.
Para além disso eu sou (e serei) muito crítico do que se faz todos os anos com o Undertaker. O homem tem enormes dificuldades em mexer-se e, embora seja e será sempre o ícone sem precedentes, já passou o auge e talvez seja a hora de sair. Aquele combate da brigada do reumático foi penoso e ainda que tenha tido momentos bons, foi muito parado para o meu gosto...
Por fim, tive muita pena de que, no combate principal, anunciado ao longo de 1 ano, entre o Rock e o Cena tenha ganho o Rock. Não gosto do Cena, mas o facto é que ele merece o respeito dos fãs por estar sempre em acção 7 noites por semana o ano todo. Goste-se dele ou não, acho que é preciso respeitar isso.
No lugar dele não sei o que faria se me "mandassem" perder contra o menino bonito que aparece uma vez de meio em meio ano para buscar um saco de dinheiro... Fica a minha homenagem ao John.
Foi das Wrestlemanias menos estimulantes que já vi.
domingo, 1 de abril de 2012
Pequenas maravilhas.
Depois do meu post anterior que pode ser visto clicando aqui, fiz algumas alterações à Mini-Oliveira no sentido de fazer dela um dia um bonsai.
Por isso podei-a e cortei um dos 3 ramos que saiam da base. Ainda assim , como diz um amigo meu, parece uma batata a sair da terra :). O trabalho continua!
Noutra divisão da casa, começaram a dar sinais de vida algumas das sementes que pus na terra há umas semanas. No caso concreto foram as de Acer Rubrum e Picea Glauca.
Picea
Acer
Nas fotos abaixo mostro alguns aspectos do meu Buxus Harlandii
quinta-feira, 22 de março de 2012
Uma mensagem especial
... para uma turma especial!
Mas toca a trabalhar que a malandrice não é vida!
Mas toca a trabalhar que a malandrice não é vida!
segunda-feira, 19 de março de 2012
Mini Oliveira
Num fim-de-semana bastante rico e importantissimo para levantar o moral "da tropa", a minha namorada, aconselhou-me a compra desta mini-oliveira, mesmo apesar de passar grande parte do seu tempo a lamentar-se do meu apego aos bonsai...
Com isto se inicia um novo projecto. O de tornar isto:
Num bonsai digno desse nome.
Vou colocando aqui a evolução do projecto.
domingo, 4 de março de 2012
Porque hoje é Domingo.
Como considero ser um formador/profissional empenhado e interessado na qualidade do serviço que presto (ainda que isso de nada me adiante), tenho andado empenhadíssimo nessa tarefa e tenho tido bastantes aulas, para já...
Isso manteve-me afastado daqui disto das bloguisses e tal. Com muita pena minha, porque tenho tanta coisa (má) para dizer, camaradas pah!.
Mas um dia eu vou voltar. Até porque, em breve, não vou ter nada para fazer.
Fica uma musiquinha.
Isso manteve-me afastado daqui disto das bloguisses e tal. Com muita pena minha, porque tenho tanta coisa (má) para dizer, camaradas pah!.
Mas um dia eu vou voltar. Até porque, em breve, não vou ter nada para fazer.
Fica uma musiquinha.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Criar musgo para Bonsai
Numa pesquisa sobre o tema para fim pessoal cruzei-me com esta informação que pode ser útil para aqueles que têm bonsai e querem adorná-lo com algum musgo.
O vídeo está em Inglês, mas a demonstração do autor (Charles, um Californiano adepto desta arte) torna fácil a percepção do processo.
Podem encontrar mais vídeos do mesmo autor em https://www.youtube.com/user/chasnsx
O vídeo está em Inglês, mas a demonstração do autor (Charles, um Californiano adepto desta arte) torna fácil a percepção do processo.
Podem encontrar mais vídeos do mesmo autor em https://www.youtube.com/user/chasnsx
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
CM Punks talks MMA
Uma entrevista ao CM Punk em que ele fala do possível regresso do Brock Lesnar à WWE, do estado da sua ligação à WWE, e da sua opinião em relação a vários aspectos do Wrestling e MMA, não descartando a hipótese de um dia vir a experimentar.
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