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É um facto consumado para a maioria das pessoas comuns que o video, nomeadamente no cinema, é uma arte com um estética e uma linguagem muito próprias.
Vejamos um exemplo em que este facto é evidente e que contribiu, desde o início, para afirmar o video/cinema como linguagem:
Quando filmou a “Entrée d’un Train en Gare de La Ciotat” (A Chegada do Comboio) ou “La Sortie des Usines” (A Saída da Fábrica), Lumière não tinha intenção a consciência de estar a criar uma obra de arte, mas sim a intenção de captar a realidade tal e qual ela é. No entanto o que acontece é que a câmara cria algo mais do que uma mera cópia da realidade: conta uma história e fá-lo usando uma linguagem própria composta por imagens e pela forma como estas são captadas.
Assim, o cinema passou de um mero espectáculo filmado ou reprodução do real para uma linguagem. Um processo de conduzir uma narrativa e de transmitir ideias. Isto deve-se ao aperfeiçoamento de diversos processos de trabalho relacionados com o filme, nomeadamente a montagem.
Esta linguagem tem a virtude de possuir vários estilos que variam em função do realizador (o contador da história visual) e também, nos dias de hoje, da própria tecnologia implementada. Para além disso, o que distingue o cinema de outros meios de expressão cultural é precisamente o facto já mencionado da sua linguagem advir da reprodução fotográfica da realidade. Desta forma são os próprios actores (personagens de ficção ou não) que apelam aos sentidos e à imaginação do público alvo, havendo sempre o cuidado de manter em comum o significante (a representação) e o significado (informação ou conceito a representar).
É um facto consumado para a maioria das pessoas comuns que o video, nomeadamente no cinema, é uma arte com um estética e uma linguagem muito próprias.
Vejamos um exemplo em que este facto é evidente e que contribiu, desde o início, para afirmar o video/cinema como linguagem:
Quando filmou a “Entrée d’un Train en Gare de La Ciotat” (A Chegada do Comboio) ou “La Sortie des Usines” (A Saída da Fábrica), Lumière não tinha intenção a consciência de estar a criar uma obra de arte, mas sim a intenção de captar a realidade tal e qual ela é. No entanto o que acontece é que a câmara cria algo mais do que uma mera cópia da realidade: conta uma história e fá-lo usando uma linguagem própria composta por imagens e pela forma como estas são captadas.
Assim, o cinema passou de um mero espectáculo filmado ou reprodução do real para uma linguagem. Um processo de conduzir uma narrativa e de transmitir ideias. Isto deve-se ao aperfeiçoamento de diversos processos de trabalho relacionados com o filme, nomeadamente a montagem.
Esta linguagem tem a virtude de possuir vários estilos que variam em função do realizador (o contador da história visual) e também, nos dias de hoje, da própria tecnologia implementada. Para além disso, o que distingue o cinema de outros meios de expressão cultural é precisamente o facto já mencionado da sua linguagem advir da reprodução fotográfica da realidade. Desta forma são os próprios actores (personagens de ficção ou não) que apelam aos sentidos e à imaginação do público alvo, havendo sempre o cuidado de manter em comum o significante (a representação) e o significado (informação ou conceito a representar).