quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Bom Natal
Este Natal, para mim, não tem aquele rótulo de felicidade suprema por alguns factores, uns mais fúteis do que outros... Ainda assim, Natal é Natal, seja por motivos religiosos ou famíliares, é sempre uma altura do ano especial em que as pessoas se ignoram e se odeiam menos.
Feliz Natal a todos.
P.S. - A minha sala e o meu escritório são a decoração do mês de Dezembro no site da Heliconforto! CHUUUUUPA!!!!!
Feliz Natal a todos.
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terça-feira, 15 de dezembro de 2009
A minha vida não faz sentido.
O meu mac avariou...
O meu espírito sofre.
Só espero que a minha conta bancária não sofra muito...
O meu espírito sofre.
Só espero que a minha conta bancária não sofra muito...
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
O Sistema de Crédito
- este textinho irá sair no próximo jornal aqui da terrinha -
O sistema de crédito em vigor, tal como o próprio sistema monetário, é um atentado à liberdade do ser humano. Qualquer individuo que inicia a sua vida de “adulto responsável”, ao começar a trabalhar e a construir a sua vida torna-se automaticamente escravo perpétuo deste sistema. E nem é preciso contrair um crédito para o individuo se tornar num escravo do referido sistema, pois há quem o faça por nós.
Passo a explicar:
No sistema financeiro moderno cada euro no nosso bolso é devido por alguém a outro alguém, pois a única forma do dinheiro sair dos bancos, ou até mesmo ser criado, é através de empréstimos. E sempre que obtemos crédito de um banco, seja através do cartão de crédito ou de um empréstimo, o dinheiro é simplesmente criado pelo Banco Central e cedido.
Imagine que nunca contraiu um crédito bancário nem usou um cartão de crédito. Acha que isto faz de sí uma excepção no sistema? Não. O dinheiro que a sua empresa lhe paga no final do mês é fruto de um crédito que ela contraiu ou de um crédito que um cliente dela contraiu. Portanto, todo dinheiro que tem no bolso é fruto de um crédito que você ou alguém, a dada altura, contraiu. E é assim que o dinheiro circula. O Banco Central cria o dinheiro a pedido dos governos, o dinheiro é distribuído pelos bancos comerciais e depois chega aos particulares e as empresas, circulando entre eles permitindo as trocas comerciais e são o motor da economia.
Assim, se todos nós, conseguíssemos pagar os nossos créditos (particulares, empresas e governos), não haveria um único cêntimo em circulação e na prática os bancos deixariam de ter lugar na sociedade… Por isso foi criada uma pequena aresta neste processo…Um pequeno pormenor que não foi ainda mencionado. Um pormenor que torna todo este sistema imoral e fraudulento: os juros.
Quando um banco garante um empréstimo de um banco central ou um cidadão de um banco comercial, a quantia tem sempre que ser paga acrescida de juros. Ou seja, cada cêntimo que existe neste momento em circulação tem que ser devolvido a um banco, acrescido de juros. Mas se todo o dinheiro que existe vem de um Banco Central, e é distribuído por bancos comerciais através de crédito, de onde vem o dinheiro para pagar os juros?
É simples, não existe. Assim, a quantidade total de dinheiro que se deve aos bancos é sempre superior à quantidade de dinheiro que existe em circulação. E assim, será sempre preciso novo dinheiro para cobrir o défice perpétuo causado pela necessidade de pagar os juros. E de onde vem este dinheiro novo? Mais crédito. E isto é cíclico.
Isto implica que as falências fazem parte integrante do sistema e acabam por beneficiar o mesmo. Haverá sempre alguém de bolsos vazios a cair. Um documentário que vi uma vez sobre este tema, compara esta situação ao jogo das cadeiras. Sempre que a música parar alguém fica sem cadeira. Neste sistema, sempre que a “música” parar, alguém faliu. E é este o objectivo: passar a verdadeira riqueza das pessoas para os bancos, mesmo que isso implique a falência de indivíduos e empresas, pois se não conseguirmos pagar as prestações, eles vão tirar-nos os bens. E isto é particularmente grave, porque esta questão é inevitável.
Sendo o dinheiro devido por todas as pessoas e empresas no mundo aos bancos, sempre superior ao dinheiro em circulação, de vez em quando alguém não vai conseguir cumprir com as suas “obrigações”.
Em conclusão, se pensarmos bem, o sistema financeiro actual em uso na grande maioria dos Bancos Centrais no Mundo é de facto um sistema moderno de escravidão, uma vez que o dinheiro é fruto do débito e as pessoas quando estão em débito têm que trabalhar para o pagar. Mas se o dinheiro só pode surgir através de empréstimos (com juros), como pode a sociedade estar um dia livre de dívidas? Não pode e é este o grande objectivo.
É o medo de perder os bens e a luta contra a eterna dívida causada pela escassez de dinheiro em circulação e os juros que não podem ser pagos, que nos mantêm presos e submissos à elite que beneficia de tudo isto e que está no topo, pois todos nós trabalhamos indirectamente para os bancos. É de lá que vem o dinheiro e é para lá que ele volta invariavelmente.
"Ninguém é mais escravo do que aquele que se considera livre sem o ser."
Johann Wolfgang von Goethe
Façam perguntas, exijam respostas.
O sistema de crédito em vigor, tal como o próprio sistema monetário, é um atentado à liberdade do ser humano. Qualquer individuo que inicia a sua vida de “adulto responsável”, ao começar a trabalhar e a construir a sua vida torna-se automaticamente escravo perpétuo deste sistema. E nem é preciso contrair um crédito para o individuo se tornar num escravo do referido sistema, pois há quem o faça por nós.
Passo a explicar:
No sistema financeiro moderno cada euro no nosso bolso é devido por alguém a outro alguém, pois a única forma do dinheiro sair dos bancos, ou até mesmo ser criado, é através de empréstimos. E sempre que obtemos crédito de um banco, seja através do cartão de crédito ou de um empréstimo, o dinheiro é simplesmente criado pelo Banco Central e cedido.
Imagine que nunca contraiu um crédito bancário nem usou um cartão de crédito. Acha que isto faz de sí uma excepção no sistema? Não. O dinheiro que a sua empresa lhe paga no final do mês é fruto de um crédito que ela contraiu ou de um crédito que um cliente dela contraiu. Portanto, todo dinheiro que tem no bolso é fruto de um crédito que você ou alguém, a dada altura, contraiu. E é assim que o dinheiro circula. O Banco Central cria o dinheiro a pedido dos governos, o dinheiro é distribuído pelos bancos comerciais e depois chega aos particulares e as empresas, circulando entre eles permitindo as trocas comerciais e são o motor da economia.
Assim, se todos nós, conseguíssemos pagar os nossos créditos (particulares, empresas e governos), não haveria um único cêntimo em circulação e na prática os bancos deixariam de ter lugar na sociedade… Por isso foi criada uma pequena aresta neste processo…Um pequeno pormenor que não foi ainda mencionado. Um pormenor que torna todo este sistema imoral e fraudulento: os juros.
Quando um banco garante um empréstimo de um banco central ou um cidadão de um banco comercial, a quantia tem sempre que ser paga acrescida de juros. Ou seja, cada cêntimo que existe neste momento em circulação tem que ser devolvido a um banco, acrescido de juros. Mas se todo o dinheiro que existe vem de um Banco Central, e é distribuído por bancos comerciais através de crédito, de onde vem o dinheiro para pagar os juros?
É simples, não existe. Assim, a quantidade total de dinheiro que se deve aos bancos é sempre superior à quantidade de dinheiro que existe em circulação. E assim, será sempre preciso novo dinheiro para cobrir o défice perpétuo causado pela necessidade de pagar os juros. E de onde vem este dinheiro novo? Mais crédito. E isto é cíclico.
Isto implica que as falências fazem parte integrante do sistema e acabam por beneficiar o mesmo. Haverá sempre alguém de bolsos vazios a cair. Um documentário que vi uma vez sobre este tema, compara esta situação ao jogo das cadeiras. Sempre que a música parar alguém fica sem cadeira. Neste sistema, sempre que a “música” parar, alguém faliu. E é este o objectivo: passar a verdadeira riqueza das pessoas para os bancos, mesmo que isso implique a falência de indivíduos e empresas, pois se não conseguirmos pagar as prestações, eles vão tirar-nos os bens. E isto é particularmente grave, porque esta questão é inevitável.
Sendo o dinheiro devido por todas as pessoas e empresas no mundo aos bancos, sempre superior ao dinheiro em circulação, de vez em quando alguém não vai conseguir cumprir com as suas “obrigações”.
Em conclusão, se pensarmos bem, o sistema financeiro actual em uso na grande maioria dos Bancos Centrais no Mundo é de facto um sistema moderno de escravidão, uma vez que o dinheiro é fruto do débito e as pessoas quando estão em débito têm que trabalhar para o pagar. Mas se o dinheiro só pode surgir através de empréstimos (com juros), como pode a sociedade estar um dia livre de dívidas? Não pode e é este o grande objectivo.
É o medo de perder os bens e a luta contra a eterna dívida causada pela escassez de dinheiro em circulação e os juros que não podem ser pagos, que nos mantêm presos e submissos à elite que beneficia de tudo isto e que está no topo, pois todos nós trabalhamos indirectamente para os bancos. É de lá que vem o dinheiro e é para lá que ele volta invariavelmente.
"Ninguém é mais escravo do que aquele que se considera livre sem o ser."
Johann Wolfgang von Goethe
Façam perguntas, exijam respostas.
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